Acredita-se que se trata de uma das mais antigas festas do nosso país remontando às festas do imperador, instituídas por D. Dinis
e pela Rainha Santa Isabel, no quadro do culto do Espírito Santo. Têm
também a ver com práticas ancestrais de entrega das primícias das
colheitas à Deusa Ceres e de celebração da fertilidade da terra.
Os símbolos do Espírito Santo, também presente nas Festas do Divino nos Açores, são colocados no alto dos tabuleiros que
as raparigas transportam no cortejo: no topo a pomba e a coroa e, de alto
a baixo, os pães enfiados em cana (aos quais se atribuíam virtudes
milagrosas), flores de papel (tradicionalmente, papoilas) e espigas.
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